Atitudes face à Diversidade Cultural


Existem diferentes formas de responder à diversidade cultural.

i) aceitar os outros com iguais a nós, promovendo a igualdade e a justiça entre as diversas etnias (multicultralismo);

ii) defender a diferenciação étnica, promovendo a superioridade da nossa cultura relativamente  às outras  (etnocentrismo).

iii) ser tolerante para com as outras culturas, respeitá-las e reconhecer nelas a posse de uma riqueza diferente da minha que embora não pretenda “misturar”, posso aceitar a sua coexistência (relativismo cultural)

1. ETNOCENTRISMO

Segundo o etnocetrismo, as culturas não só são diferentes como aquela na qual estamos inseridos é superior a todas as outras. esta perspectiva leva a que os etnocentristas se tornem racistas, xenófobos ou chauvinistas, pessoas que odeiam praticamente tudo aquilo que é diferente deles próprios.

2. RELATIVISMO CULTURAL

O relativismo cultural é a atitude mais comum face à diversidade cultural. Apesar de as pessoas fazerem um esforço de reunir e misturar os diferentes povos, na prática esse resultado não é facilmente visível, sendo que o relativismo acaba por respeitar todas as etnias, mas não obriga a uma existência comum. Uma das consequências mais negativas está no surgimento de  guetos e espaços fechados onde as culturas de manifestam isoladamente.

Para mostrar de uma forma simples e também muito rica a existência do relativismo na nossa sociedade, apresenta-se o seguinte episódio “A Coroa do Imperador” da série “A Cidade dos Homens”:

PARTE 1 (4)

PARTE 2 (4)

PARTE 3 (4)

PARTE 4 (4)

GUIÃO DE VISIONAMENTO:

3. ESQUEMA SÍNTESE DAS VÁRIAS RESPOSTAS (TEORIAS)

4. SERÁ QUE O RELATIVISMO DEGENERA NUMA ATITUDE MULTICULTURALISTA?


Publicado por Juana Inês Pontes

Licenciada em Filosofia pela Universidade do Porto (UP) com especialização em Ensino da Filosofia; Investigadora do Instituto de Filosofia da UP e do CEFI (Universidade Católica Portuguesa); Doutoranda em Filosofia da Ciência e especializada em Integridade na Investigação, conta com internacionalizações académicas em centros genómicos raciais na UE e nos EUA. Formadora de Italiano nas horas vagas, o seu sonho é ser turista profissional.

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